Nesta exposição, o foco está na relação simbiótica entre a criatividade humana e a inteligência artificial (IA), explorando como a IA atua como uma cocriadora, expandindo os horizontes da expressão artística. A arte, tradicionalmente um reflexo da experiência humana, agora se aventura em novas dimensões de imaginação com o uso da IA. A exposição propõe-se a acompanhar a evolução da arte ao longo do tempo, destacando o surgimento de novas ferramentas, como modelos generativos, e situando esse fenômeno na chamada "Era da IA".
Vivemos em um momento histórico marcado pelo nascimento de uma nova era, onde a Inteligência artificial desempenha um papel central em diversas áreas da vida. A exposição busca não apenas aceitar esse momento como uma obviedade, mas aprofundar a compreensão sobre a natureza, características, potenciais, limites e riscos da IA. Em meio a um mundo saturado por dados e informações fragmentadas, a arte é apresentada como uma aliada valiosa para explorar essas questões complexas, conectando-nos a diferentes nuances e camadas da IA que podem não ser visíveis por meio de fontes tradicionais.
A exposição também adota o conceito de "metonímia" para explorar a ideia de que o termo "inteligência artificial" serve como uma representação simbólica de todas as partes que a compõem. Desafiando noções preconcebidas e confundindo os limites entre criador e criação, a narrativa da exposição convida os visitantes a contemplar a relação em constante evolução entre a humanidade e a tecnologia.